As boas práticas da Gestão Financeira
A Gestão financeira da empresa é algo que exige disciplina e processos bem estruturados, não existindo uma “receita de bolo” de como geri-lo.
Porém, algumas práticas são essenciais para uma leitura clara e de fácil entendimento a todos os interessados, com informações relevantes e que ajudem na tomada de decisão por parte dos acionistas:
Planejamento
Lewis Carrol diz que: “Para quem não sabe onde vai, qualquer caminho serve”.
Nada mais é do que exercitarmos o planejamento, sendo ele a curto, médio e longo prazo. É importante ter meta de faturamento, quantidade de clientes e toda uma variedade de informações que são necessárias para uma gestão eficiente do caixa da empresa.
Registro de todas as entradas e saídas
Só é possível acompanhar o que se mede e só se consegue medir o que é registrado, portanto, é elemento de primeira grandeza o registro fiel de tudo o que entra e que sai da empresa.
Controle efetivo de despesas
Citando Jorge Paulo Lemann que diz: “A única coisa que conseguimos controlar em uma empresa é o que gastamos”.
Das receitas é fácil supor que, por serem basicamente uma decisão do cliente, não estão 100% no controle da empresa. Portanto, é primordial sabermos o quanto gastamos e evitar o desperdício. Citamos os custos fixos como o primeiro ponto a ser atacado, pois acontecerão independente da empresa ter ou não receitas.
Utilização do Fluxo de Caixa
Importante saber que dinheiro em caixa não significa lucro e que, portanto, é necessário termos o planejamento de quanto entrará e quanto sairá do caixa, a fim de evitar surpresas no caso de vendas à prazo e pagamento de fornecedores à vista.
Um bom fluxo de caixa dará a opção de negociar prazos mais favoráveis com os fornecedores e tentar vender com prazo menos alongado ou até à vista.
Relatórios de acompanhamento
Já que planejamos, registramos tudo, sejam entradas, sejam saídas, fizemos um controle efetivo das despesas, tratamos com esmero os custos fixos, fizemos um bom uso do fluxo de caixa, serão os relatórios de acompanhamento que nos dirão:
Quanto vendeu e o fluxo de dinheiro que entrou;
Quando gastou e o fluxo de dinheiro que essa operação fez sair;
O crescimento da empresa em vendas, prospecção de clientes e toda uma variedade de relatórios que checam se o que foi planejado no começo foi efetivamente realizado, ajudando na tomada de decisão para planejamentos futuros e correções de possíveis desvios.
Separar as finanças dos sócios das finanças da empresa
O princípio contábil da entidade reconhece “o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos.”
É de suma importância que as despesas da empresa sejam somente as saídas de recursos necessárias para a manutenção das suas atividades e que os sócios definam bem o valor de seu pró-labore e só façam uso desse valor, para não prejudicar a saúde financeira da empresa com despesas que não são mantenedoras de suas atividades.
Nós da Consultoria CG temos a certeza de que essas boas práticas trarão agilidade às atividades diárias e nortearão a empresa, diminuindo desvios e erros nos processos financeiros e garantindo a boa gerência do dinheiro da empresa, além de gerar informações que farão com que as decisões sejam as mais acertadas possíveis.