O líder na gestão de mudanças nas Organizações
Vários autores e até nós temos um conceito próprio sobre o que significa liderança.
Para o professor Falconi: “Liderar é bater metas consistentemente com o time fazendo o certo.”
O certo é que o grande responsável pela gestão de mudanças nas organizações são os líderes.
Quando cito líderes, são todas as pessoas que exercem o poder de decisão e que gerem equipes. A liderança também recai sobre qualquer pessoa quando ela assume o papel e tem autoresponsabilidade sobre suas ações. Aqui vamos nos ater à líderes de equipe e agentes de mudança.
Quem é o principal líder de uma organização?
Pra que a mudança realmente aconteça ela tem que vir de cima para baixo.
Não adianta, temos alguns cases pra falar na prática, não funciona e não vai funcionar jamais se o líder principal da organização não comprar a ideia. Principalmente, sendo exemplo como agente responsável pelo movimento dentro da organização.
Os líderes são agentes de transformação. É o líder que cuida da manutenção da cultura, sendo o responsável por manter e melhorar os processos e pessoas, gerando resultados.
Tudo que é feito, no final dá resultado. Por outro lado, caso não seja feito, não há que se falar em bons resultados, mas sim, o contrário.
Acompanhamos líderes excepcionais em algumas organizações, gostaríamos que fosse em todas, mas realmente são raros encontra-los.
Liderar pelo exemplo no nosso ponto de vista, é a forma mais eficaz de todas.
Se o líder é:
- Pontual,
- Exemplo
- Participa e é aprovado nas avaliações do modelo de gestão
- Dá feedback
- Faz as auditorias de perambulação
… dentre outros pontos: a organização vai toda nessa direção.
Caso contrário, não há que se falar em manutenção do padrão de gestão, pois os liderados não compram a ideia em nome da empresa.
Alguns líderes que acompanhamos fazem de suas equipe seu case piloto. Não se importam com a manutenção do padrão. Sempre quando lê um novo livro, chega na empresa dando sermões, se citando exemplo do conteúdo estudado e cobrando dos demais como se eles tivessem a obrigação de ter lido.
O pior de tudo é o mau exemplo, não garantir e manter os processos de sua área, pois não há tempo pra que tudo se estabilize. Nesses casos, temos resultados pífios frente ao tamanho da oportunidade de melhoria.
Acompanhamos em um dos nossos clientes que o líder assumiu a responsabilidade pelo processo de mudança até certo período do projeto. Até ai tivemos, notoriamente, uma evolução excepcional da empresa: crescemos 3x em três anos. Da noite para o dia a cabeça do CEO mudou e o tudo o que havia sido conquistado, foi se perdendo aos poucos.
Isso é uma realidade atual e a organização perde muito com isso.
Empreendedores geralmente, nesses casos que acompanhamos, são criativos e não possuem a prudência de deixar suas equipes e seus processos se estabilizarem.
Eles adoram apagar incêndio e detestam planejar. São bombeiros e gostam muito disso. E muito dinheiro é jogado na lama do dia para noite. Além do mais, os índices de turn over são elevados acima da média do mercado.
Temos muito trabalho pela frente, o que realmente nos estimula é saber que a gestão de mudança dá certo, quando o líder assume e conhece a verdadeira importância do seu papel.
Temos alguns cases de sucesso pra contar. Por outro lado, há que se trabalhar muito no emocional e no racional de um grupo de líderes que esqueceram que, o equilíbrio entre esses dois pilares, é a base do sucesso de qualquer negócio.
Por Cláudio Gonçalves
Consultor de Resultados na Consultoria CG.
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