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Arquivos Artigos - Página 4 de 9 - Consultoria CG
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Dinheiro em caixa, não significa lucro sustentável!

Já dizia Peter Drucker, o pai da administração moderna: “Nem a quantidade produzida, nem o lucro são, por si só, uma medida adequada do desempenho da gerência e do empreendimento”.

Nesse sentido, a gestão financeira é a forma mais eficaz de controlar o fluxo de dinheiro no caixa da empresa e a gestão do capital diz respeito à decisões de investimento e financiamento.

Se entende por gestão financeira, o conjunto de ações e procedimentos administrativos que envolvem, desde o planejamento, passando pela análise e o controle das atividades financeiras da empresa, em suma, é fazer o rodar o PDCA dentro da gestão financeira.

Você consegue analisar a saúde financeira de sua empresa com as informações que você tem disponível?

Você consegue projetar a saúde financeira da sua empresa a curto, médio e longo prazo?

O autor dos livros sobre o Sherlock Homes, certa vez disse: “Um erro capital é desenvolver a teoria antes de se ter os dados”. Trazendo para a gestão financeira, nada mais é do que tomar decisão sem ter fatos e dados a serem analisados.

Portanto, registros adequados permitem análises e colaboram com o planejamento que aperfeiçoará os resultados.

Uma boa gestão financeira:

  • Prevê a melhor margem de lucratividade;
  • Prevê o equilíbrio dos gastos;
  • Avalia o contas a receber;
  • Avalia o contas a pagar.

Havendo um controle financeiro eficaz, tem-se a avaliação de como o capital performou no passado e o que está acontecendo no momento atual, possibilitando a análise de possíveis falhas que ocorreram, gastos desnecessários e vislumbrando alternativas de lucro a partir de uma melhor decisão sobre as aplicações.

O planejamento estratégico necessita de dados financeiros que apontem o norte para o qual a organização deve caminhar.

No livro Princípios da Administração Financeira, Lawrence J. Gitman versa sobre a avaliação financeira ao afirmar: “A análise por meio de índices financeiros é usada para comparar o desempenho e a situação de uma empresa com outras empresas, ou consigo mesma ao longo do tempo”.

De posse das informações financeiras da organização, a alta gerência poderá descobrir, por exemplo, se a compra de matérias que estão parados no estoque está prejudicando o capital de giro. Além de ser um guia em relação a fatores primordiais do planejamento, como empréstimos, fluxo de caixa, investimentos e na implantação de metas para as diversas áreas da companhia.

Daí termos que o objetivo principal da gestão financeira da organização, sempre passará por melhorar os resultados apresentados pela companhia e aumentar o patrimônio por meio do lucro líquido.

 

E é dentro dessas premissas que a Consultoria CG tem reestruturado setores financeiros, gerando e analisando as informações financeiras para uma melhor tomada de decisão por partes dos acionistas das organizações.


Para melhorar temos que ter uma rotina estabilizada

Para garantir que a organização está preparada para alçar voos mais altos é necessário que a rotina esteja estabilizada. Mas como fazemos isso?

Com o sistema de gestão voltado para resultados e utilizando o PDCA, é feito o mapeamento de processos de todas as áreas para saber quais são as atividades críticas, e, posteriormente definir metas para elas.

Assim, com o acompanhamento dos resultados e o giro do PDCA seguindo o seu fluxo da maneira correta: planejando, treinando e executando, checando e, por fim, corrigindo as falhas ou padronizando as boas práticas, os gestores terão informações suficientes para saber qual o momento certo de buscar melhorias.

Melhoria Contínua x Mudança Contínua

Há uma grande confusão na utilização desses termos, e o uso inadequado deles pode ocasionar grandes estragos no negócio.

Quando dizemos que é preciso estabilizar a rotina primeiro, antes de pensar em qualquer melhoria para o negócio estamos dizendo que, sem resultados estáveis qualquer melhoria se torna apenas uma mudança. Alguns gestores ficam viciados em mudar sempre sem se importar que a longo prazo isso poderá trazer problemas.

A melhoria contínua deve acontecer de forma responsável, definindo metas e acompanhando seus resultados.

Se após um período de observação os resultados se mostrarem estáveis, significa que a organização está pronta para ir a outros patamares de crescimento.

O grande segredo da gestão é esse: estabilizar a rotina, definir metas, mensurar os resultados até que mostrem constância, para então apostar em melhorias.


Todo ano é sempre a mesma coisa, já nos primeiros dias do ano novo todo mundo cheio de planos e metas, esses, na sua grande maioria, já pensados nos finados últimos dias de dezembro.

Mas afinal, como definir metas de maneira técnica acabando de vez com o achismo?

Existem alguns pouco métodos para se estabelecer uma meta desde dados históricos até mesmo olhando pro futuro, esquecendo do passado. O que deu certo em um dado momento não garante a sobrevivência no futuro. Esse método é conhecido popularmente como base zero.

O mais importante é que antes de estabelecer uma meta é preciso conhecer onde estamos e se esse momento está estabilizado.

Temos que ter certeza que todo o processo iniciado na maioria das vezes no passado já evoluiu e se nesse patamar a organização está preparada pra dar o próximo passo. Não adianta de nada querer melhorar sem ter a certeza de que a organização está preparada e o padrão definido.

Um bom sistema de gestão vai garantir a manutenção do que já foi conquistado: Processos e pessoas, todos falando a mesma linguagem, todos com suas metas.

Manter o padrão é uma das tarefas mais difíceis que enfrentamos no dia-a-dia das empresas, acompanhamos vários projetos e nenhum é igual ao outro.

Uns com a rotina mais estabilizada, outros patinando, outros querendo mudar ao invés de melhorar. Essa falta de congruência é normal, pois cada organização vive momentos distintos dentro do sistema de gestão.

O mais importante é que em algum momento todas vão amadurecer, pois a implantação de um modelo  formal representa uma “verdadeira revolução”, conforme mencionado pelo Professor Vicente Falconi.

Quem está acostumado a implantar o sistema de gestão em vários segmentos como nós, sabe que os resultados vêm mas que precisam ser mantidos e entregue à organização o conhecimento.


Recentemente acompanhamos um projeto em que o CEO estava indignado com os resultados alcançados em sua empresa.

Foi investido horas e horas preparando a equipe, mapeando o processo, identificando problemas, e após todo esse esforço, pois a busca pelo conhecimento é doloroso, sem mais sem menos, sem a empresa nem ter estabilizado a rotina, o executivo e parte da equipe envolvida no projeto foi demitida.

Poucos dias depois de implantado, os resultados foram checados e os índices de eficiência foram impressionantes. Vários resultados foram alcançados.

Não houve tempo de maturidade do conhecimento e muito menos estabilização da rotina, pois, o pilar mais importante da gestão para resultados que é a liderança não foi obedecido, sendo o gerente e parte de sua equipe desligada no momento de definição e estabelecimento do padrão. Nada mais restou senão incorporar  os custos do projetos aos das rescisões.

Infelizmente, existe muito dinheiro jogado fora por falta de entendimento do que é realmente um sistema de gestão e o potencial que esse modelo tem nos processos, nas pessoas, gerando resultados excepcionais.


“Visando diminuir a sazonalidade, o Timeshare atua como um “colchão” para cobrir custos operacionais nas épocas de menores taxas de ocupação, garantindo assim, durante todo o ano, taxas de ocupações melhores.”


O Timeshare nos últimos anos vem se expandindo de forma exponencial no mercado de turismo brasileiro. Essas mudanças são oriundas do aquecimento do turismo no país, visto que as organizações hoteleiras estão buscando um desenvolvimento eficiente e eficaz em seus processos para manter seu negócio sustentável durante todo o ano.

O conceito de timeshare é percebido facilmente em nosso cotidiano, basta olharmos a implantação de políticas públicas de mobilização urbana nas grandes cidades do país.

O timeshare nada mais é que o compartilhamento de uma propriedade para uso coletivo.

No Rio de Janeiro, por exemplo, foi implantado o sistema de bicicletas compartilhadas, onde mais de um usuários pode usufruir do meio de transporte sem ter que comprar. Isso torna o uso barato ao consumidor e rentável ao fornecedor.

Maximizando essa ideia e fazendo um paralelo com a hotelaria, é isso que ocorre.

O timeshare é o uso compartilhado de uma unidade hoteleira de forma econômica por um período determinado em contrato de uso de direito de imóvel.

Sabemos que existem sazonalidades no turismo. Por exemplo, os meses de férias da escola são o período em que mais as pessoas viajam para lazer. Aproveitam as férias dos filhos e o recesso do trabalho para viajar e ter experiências diferentes.

Basta observar os sites das companhias aéreas para notar o quanto os preços de passagens se tornam mais caros em determinados períodos do ano.

Visando diminuir essa sazonalidade, o timeshare vem como um “colchão” para cobrir custos operacionais nas épocas de menores taxas de ocupação, garantindo assim durante todo o ano, taxas de ocupações melhores.

Em alguns hotéis por exemplo as taxas de ocupação saíram de 25% em baixas temporadas e alcançaram a incríveis 60%, o que denota que o produto, cada vez mais, torna-se rentável tanto ao consumidor quanto ao proprietário do empreendimento.

Outro benefício desse sistema é a antecipação de valores, o que ajuda a pagar os custos operacionais e ainda manter uma rentabilidade do negócio em períodos bastante complicados para o turismo. Em contra partida o hoteleiro tem a certeza de dinheiro em caixa para arcar com seus compromissos, sem ter que recorrer a auxílios bancários ou outros tipos de tomada de créditos.

Em época de recessão, o timeshare torna-se um forte aliado para economia do negócio. Se um cliente já pagou de forma antecipada suas férias e pode usufruí-la, porque não aproveitar esse benefício com a família.

Então nos perguntamos. Como um cliente que já pagou o seu contrato, a empresa já recebeu o valor e com certeza deve ter investido, vai gerar receita pro negócio?

O timeshare é venda apenas de direito de uso, ou seja, hospedagem. Logo o cliente no hotel ou resort vai querer agregar produtos e serviços a sua viagem, sem contar que a probabilidade desse cliente renovar é muito grande.

O timeshare é o investimento mais apropriado em épocas de recessão econômica para a hotelaria, o que fortalece cada vez mais o desenvolvimento sustentável do negócio, mantendo um nível de rentabilidade adequado ao negócio sem preocupar-se com o que pode acontecer.

Um hotel tem como seu principal objetivo vender hospedagem, se as taxas de ocupação mantêm-se e os clientes estão indo ao empreendimento, com certeza o negócio está trilhando para bons caminhos.


Por Renan Azevedo

Consultor de Resultados na Consultoria CG

Um bom líder é aquele que consegue bons resultados, através do desempenho de sua equipe, incentivando o crescimento e preservando a harmonia e o bem estar do grupo.

O papel do líder é fundamental no gerenciamento do capital humano e é por esse motivo que existe uma expectativa muito grande quanto ao desempenho desse profissional.

Todas as atitudes e decisões do líder são observadas e com certeza terão impacto positivo ou negativo na equipe em ele lidera.

Acreditamos que a equipe é o reflexo do líder e por esse motivo o grande responsável pelo sucesso ou insucesso da organização é colocado na figura desse líder gestor.

Líder é o condutor, o guia, aquele que comanda. Ser líder é ter uma visão global, uma relação entre o Ser e o seu ambiente de trabalho. É saber ensinar e também aprender, sendo este último de vital importância, ou de maior importância.

O líder constrói laços fraternais, coloca a necessidade das pessoas em primeiro lugar, e é capaz de construir uma equipe voltada aos relacionamentos. Interage bem com a equipe e com os indivíduos. Encoraja a participação das pessoas e preocupa-se igualmente com o trabalho e com o grupo.

É movido por resultados, tem habilidades para lidar com colaboradores problemáticos e atingir soluções satisfatórias para o desempenho de sua equipe.

Consegue cooperação da equipe, confia na mesma e é muito comunicativo. Providencia as ações necessárias para que as metas sejam atingidas, é responsável por criar toda a estrutura necessária para que os colaboradores possam ter ferramentas suficientes para o alcance dos resultados.

Ser líder requer em primeira instância trazer valores coletivos acima de valores individuais. Para isso, conhecer e compartilhar os valores da empresa é fundamental. E não adianta apresentar valores e esperar que os colaboradores os sigam.

Seja claro e explique o que cada um deles representa para a empresa e como gerar ações direcionadas a eles.

Líderes com maior capacidade de se flexibilizar, tem maior chance de ter sucesso e realizações pessoais e profissionais.

Flexibilidade é enxergar o quê a outra pessoa tem de melhor e conseguir e saber extrair esse conhecimento dela. É adaptar a sua potência a dos outros, e entender que todos nós somos diferentes e se flexibilizar é essencial para estar bem com os seus liderados.

É preciso que a liderança seja capacitada para conseguir conduzir sua equipe em busca de atingir as metas e resultados esperados pela empresa.


Por Rossane Gonçalves 

Consultora de Resultados na Consultoria CG

Liderança significa capacidade do chefe, gerente ou diretor de envolver seus subordinados em direção às metas, gerando resultados.

A seguir elencamos 5 dicas para que o líder possa ser voltado para resultados excepcionais na empresa:

  • Direção

O líder voltado para resultados dá instruções específicas e supervisiona rigorosamente o cumprimento das tarefas.

O líder e quem repassa as metas para equipe, explicando o caminho para que sejam alcançadas.

Líderes são direcionadores! É através dos trilhos dessa liderança que o time seguirá.

  • Treinamento

O líder é o professor, é quem ensina tirar dúvidas e supervisiona os seus liderados. Ele dever ser o maior detentor do conhecimento e deve disseminar –ló na equipe em forma de treinamentos.

O que o líder sabe precisa ser colocado em prática, ele deve disseminar o seu conhecimento com a equipe.

  • Apoio

O Líder ajuda e apoia os esforços dos liderados para cumprirem as tarefas, dividindo com eles as decisões.

Existem pessoas que gostam de serem ouvidas e apoiadas, mas que têm dificuldades em tomar decisões, necessitando, assim, do suporte do líder. O apoio do líder e fundamental no desenvolvimento de sua equipe.

  • Delegação

O líder passa as responsabilidades de decisão aos liderados, oferece oportunidades para os liderados mostrarem que são capazes.

O líder que delega decisões, tarefas com os liderados geram um sentimento de responsabilidade, comprometimento e pertencimento na equipe.

  • Seja Exemplo

 Comprometa-se com os seus colaboradores e os faça comprometerem-se com os resultados da equipe.

O líder é o exemplo para a equipe, suas ações e atitudes sempre são observadas. Isso explica a necessidade do autoconhecimento para que ele possa identificar os pontos de melhoria e se aperfeiçoar, evitando que os liderados sigam um modelo contrário ao que se deseja.

Então, antes de cobrar comprometimento, dê o melhor de si e seja um líder comprometido. O exemplo é, sem dúvida, a melhor forma de cativar e trazer pessoas para si. Entenda que as suas ações é o que conduz os resultados de sua equipe, então seja o líder que os colaboradores precisam.


Por Rossane Gonçalves

Consultora de Resultados na Consultoria CG

Surgimento do Timeshare no Mundo

O conceito do timeshare surgiu na Europa no ano de 1964. A ideia inicial foi um acordo entre alguns clientes que adquiriam a compra de 52 cotas iguais e dividiam a responsabilidade pela manutenção das cotas.

O sucesso foi tão grande que o mesmo conceito se expandiu geograficamente a partir dos anos 70 para outras localidades do mundo.


Chegada do Timeshare no Brasil

Na década de 80 o conceito chega ao Brasil como uma nova oportunidade e aguçar o desejo dos brasileiros viajar.

Algumas empresas não “venderam” o conceito de forma correta, o que gerou uma certa repudia por parte dos consumidores a respeito desse modelo.


Consolidação do Modelo no Brasil

Nos últimos 20 anos percebe-se uma mudança de hábitos e consumos das populações latinas, principalmente no Brasil.

Atualmente a viagem se tornou algo rotineiro, o que ajudou a fortalecer o conceito e expansão do modelo de negócio no Brasil.

Em 2008 como forma de fortalecer cada vez mais as relações de consumidores e prestadores de serviços, foi criada a lei 11.771 denominada a Lei Geral do Turismo.

Outro fator relevante para a consolidação do modelo no Brasil nos últimos anos, foi a inserção de grandes redes hoteleiras e marcas com alta credibilidade envolvidas na indústria de tempo compartilhado.

Isso ajudou bastante outros empresários e até consumidores a ter uma melhor aceitação do produto e dirimir as desconfianças causadas na década de 80, quando o modelo iniciou no país.


Atual momento do Timeshare no Brasil

 

O Brasil vem vivendo uma recessão econômica nos últimos 2 anos. Taxa de desemprego alta, cotação do dólar alto, são alguns fatores que divergem para ajuda do crescimento de qualquer segmento do mercado.

 

E como fazer o negócio crescer em meio a uma recessão econômica?

O timeshare trabalha com o conceito de vendas antecipadas de diárias de um período de X anos. Essa quantidade de tempo depende de cada projeto.

Um empreendimento que adota a venda de tempo compartilhado pode gerar um aumento inicial em sua taxa de ocupação, o que ajuda a diminuir os períodos de sazonalidades, além de melhorar a taxa de ocupação.

Esses fatores ajudam a aumentar a ocupação sem prejudicar outros canais de vendas, uma vez que, na sua maioria dos projetos existentes no Brasil, apenas uma parte do hotel é destinada ao clube de férias (como é conhecido também esse modelo de negócio).

Ora, se existem clientes dentro de um hotel ou resort, fica mais fácil de estimular o consumo. Para o hoteleiro a venda antecipada de hospedagem, garante ao empreendimento um volume sustentável de seu fluxo de caixa, permitindo fazer investimentos a curto e a longo prazo.

Em 2016 a maior comercializadora de Timeshare no mundo entrou no mercado brasileiro. Visando a oportunidade que se tem e o fator geográfico, contando com excelentes locais que apresentam bom fluxo turístico, a empresa vê com bons olhos o crescimento da indústria no país.

O Brasil é um país com um excelente potencial econômico, com a ascensão das classes B e C , a tendência é que mais pessoas tenham o desejo e a necessidade de viajar, em paralelo o dever dos grandes empresários é criar estruturas para ajudar no crescimento do negócio de forma sustentável.

Por Renan Azevedo

Consultor de Resultados na Consultoria CG

O Brasil vem passando por um momento de transição muito importante em várias esferas: reforma política, trabalhista, fiscal, previdenciária, entre tantas outras.

Porém, algo me faz crer que não é isto que o povo brasileiro gostaria de ver. Gostariam de uma reforma de gestão em todos os âmbitos, sejam eles públicos ou privados.


Contextualizando

Isso me leva a viajar para o outro lado do mundo e tentar aprender com quem já passou por poucas e boas e se superou.

Tornando-se exemplo mundial em qualidade, um “paísinho” pequeno em extensão territorial, não tem petróleo jorrando da terra, não possui grandes minas de ferro e tem poucas florestas, mas possui a 3ª maior economia do mundo em PIB e 4ª maior em poder de compra, é também o 4º maior exportador e importador do mundo, além de ser o único país asiático membro do G7… já descobriu quem é? Sim, o Japão.

Após estar devastado pela 2ª Guerra Mundial, o país se reergueu e um dos principais motivos foi a metodologia de qualidade que foi implantada por E.Deming, sendo, posteriormente, criado no país um prêmio em seu nome.

 Sobre a metodologia, gosto de destacar de sobremodo o movimento 5S, que em sua essência aplica-se ao combate de toda e qualquer forma de desperdício.


Os Sensos

Os cinco Sensos que, traduzidos para o português, melhores se identificam como:

Utilização – Separar o que é útil do que não é.

Organização – Cada coisa em seu lugar e um lugar para cada coisa.

Limpeza – É mais do que limpar, é não sujar.

Padronização – Padronizar as práticas de forma saudável.

Disciplina – É fazer o que tem que ser feito, da maneira como deve ser feito mesmo que ninguém esteja olhando.


Desperdícios

Existem hoje muitas formas de desperdícios no país, que poderia ser tratado e adequado se utilizássemos a metodologia 5S.

Exemplo

Alimentos: o país desperdiça cerca de 40 toneladas todos os dias;

Produção: o país desperdiça cerca de 30% de tudo o que produz todos os anos;

Potencial Digital: custará até 205 bilhões até 2025 pela falta de aproveitamento;

Água: cerca de 41% de toda agua tratada é desperdiçada no país;

Educação: perdeu 10,5 bilhões em investimentos na educação em 2015.


Relação País X Empresas X Pessoas

O pais é feito de pessoas assim como empresas são feitas de pessoas, sendo assim, esses desperdícios também se encontram nas empresas.

As empresas podem por meio das pessoas separar os materiais, equipamentos, ferramentas, utensílios, informações e dados necessários e desnecessários, descartando ou dando a devida destinação à aquilo considerado desnecessário ao exercício das atividades.

Isso pode ser feito na definição dos locais apropriados. Adota-se como critério a facilidade para estocagem, identificação, manuseio, reposição, retorno ao local de origem após uso, consumo dos itens mais velhos primeiro.

Então diante do exposto, o que nós esperamos é que essa metodologia possa fortalecer as empresas de forma cultural e assim refletir sobre toda sociedade, pois os sensos trabalhados em questão estão em todas as pessoas, o que lhes falta é o método!

Para enfrentar isso, o Programa 5S pode ser uma solução bastante viável.

A implantação da metodologia aumentaria a qualidade dos serviços internos e melhoraria o atendimento aos cidadãos.

O feito seria melhorar a qualidade de vida dos servidores, diminuindo os desperdícios, reduzindo os custos e melhorando a eficiência e produtividade dos órgãos.

O programa tem aplicabilidade em quaisquer tipos de empresas e atividades, e traz benefícios a todos que convivem no local de trabalho no seu dia a dia.

Em suprassumo sempre deve-se questionar se algo está bom o suficiente ou se é possível ser melhorado.

Obrigado pela leitura e até a próxima!

 

Por Jefferson Oliveira

Consultor de Resultados na Consultoria CG