O QUE FAZER E O QUE NÃO FAZER NA HORA DO FEEDBACK
O feedback é uma ferramenta de gestão do PDCA utilizada para avaliar o desempenho de um colaborador, elogiar algo que tenha sido realizado com êxito e/ou corrigir possíveis falhas de comportamento.
O termo Feedback já se incorporou ao repertório das organizações, é um exercício de informar a pessoa como percebemos o seu comportamento e, ao mesmo, tempo dar abertura para que ela também nos mostre o seu ponto de vista.
O sucesso da comunicação interpessoal está muito mais na maneira como transmitimos uma mensagem, do que no conteúdo propriamente dito. Para que o outro compreenda o que desejamos, precisamos escolher a melhor maneira de nos apresentar a cada interlocutor. Assim, a comunicação interpessoal é a principal ferramenta para a prática do feedback. A forma de falar pode convencer alguém que está recebendo um feedback corretivo a mudar de postura ou pode desvalorizar um feedback positivo.
Existem dois tipos de feedbacks que podem ser aplicados dentro das empresas, aquele que segue a programação mensal ou ainda aquele que deve ser realizado após um fato ocorrido.
Para garantir que o feedback terá os resultados que esperamos algumas atitudes precisam ser adotadas pelo gestor. Os gestores devem ter uma programação previa com um calendário mensal de quais os feedbacks serão realizados, e as pessoas que vão receber o feedback devem ser avisadas previamente para que não sejam surpreendidas. É um momento muito esperado nas empresas, onde as pessoas vão saber como está o seu desempenho em relação as atividades que executam, e o que os gestores esperam do seu trabalho para atingir os objetivos organizacionais. Tudo isso é muito importante pois vai informar se elas realmente estão no caminho certo.
Exerça o feedback logo após a ocorrência do fato. É fundamental que o subordinado relacione o feedback com o fato concreto realizado. Mas analise o “clima” da situação, se estiver tensa, aguarde acalmar. Pessoas em situação de tensão estão, como se costuma dizer, com os “nervos à flor da pele”, e não estão aptas a aceitar o feedback e analisa-lo. Em contrapartida o gestor nunca negar a percepção do outro, e registrar os pontos que considera prioritários. É importante que o líder sinalize que confia na mudança do subordinado.
O que não se pode fazer na hora do feedback é demonstrar que não acredita na mudança do outro, ter julgamento de valores, ficar se justificando e ficar completando as frases, impedindo que as pessoas completem o seu raciocino.
O feedback não é uma crítica unilateral, ele é uma informação, são idas e vindas de uma conversa onde se expõe os fatos e dados que levaram aquela situação problema, apresentando sugestões de melhoria e propondo ações para que se corrija um comportamento inadequado.
Não o faça na frente da equipe ou pior, na frente de profissionais de outras aéreas, é particularmente danoso, e essa atitude irá constranger o colaborador.
Após o líder efetuar o feedback, ele deve:
- Registrar no mapa de orientação de feedback as informações quem foram repassadas, como todos os pontos positivos, sugestão de melhorias, tudo deve ser preenchido na ficha.
- É traçado o plano de ação no momento do feedback. Líder e liderado devem firmar o compromisso e assinar o documento.
- No prazo acordado com o colaborador o líder deverá efetuar outro feedback para checar se as ações de melhoria foram cumpridas pelo colaborador, se não fazer levantamento do porquê não foram cumpridas e acordar nova data.
Você gestor, pratique o feedback com sua equipe e garanta uma comunicação clara, para que os colaboradores saibam o que se espera dele dentro do esforço empresarial para atingir os objetivos do negócio.
Por Rossane Gonçalves – MarterCoach Especialista em Liderança para Resultados
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